Triumfetta pentandra A. RICH.
![Triumfetta pentandra](/port/flora_photos/triumfetta_pentandra_10.jpg)
Figura 1.
Encontrei esta erva perto da casa sede da Reserva, em uma área semi-aberta e antropizada. Houve dezenos de indivíduos, alguns alcançando mais que 1m de altura. A planta se destaca por seus minúsculas florzinhas amarelas.O gênero é deve ser Triumfetta. Até usando uma lupa 1:4, achei dificil contar os estames, que são muito pequenos. Provavelmente, há cinco (veja também a fig. 2). Que eu saiba, a única espécie de Triumfetta com cinco estames é T. pentandra RICH. Outras características da minha amostra também combinam com este taxon (veja o desenho na fig. 7!).
Segundo Plants of the World Online, T. pentandra RICH. é nativa da África, da Arábia e do subcontinente indiano. Entretanto, a espécie já se espalhou para a Austrália (Halford 1997, p. 508) e para outros lugares do planeta. No Reflora ainda não há registros deste táxon para o Brasil (consulta 30/04/2020). No SpeciesLink, existe um único registro, e este é duvidoso: HDELTA 1246, Triumfetta pentandra (BONG.) DIETR. (sic!).
![](/port/flora_photos/triumfetta_pentandra_flor_comp_11.jpg)
Figura 2.
Vista (A) frontal e (B) lateral de uma flor. O diâmetro da flor aberta in vivo é de cerca de 6-7mm. A lente na minha câmara não é apropriada para objetos tão pequenos, e, por isso, as fotos são desfocadas.Pode-se ver que há, provavelmente, 5-6 estames.
![](/port/flora_photos/triumfetta_pentandra_12.jpg)
Figura 3.
Um ramo frutífero fresco. As inflorescências (infrutencências) são cimeiras reduzidas a poucas flores (frutas).Abertura do paquímetro: 5mm.
![](/port/flora_photos/triumfetta_pentandra_01.jpg)
Figura 4.
![](/port/flora_photos/triumfetta_pentandra_04.jpg)
Figura 5.
![](/port/flora_photos/triumfetta_pentandra_05.jpg)
Figura 6.
![](/port/flora_photos/triumfetta_pentandra_desenho_00.jpg)
Figura 7.
O desenho acima acompanhou a descrição original da espécie por Richard em Guillemin et al. 1830, p. 93.![](/port/flora_photos/triumfetta_pentandra_13.jpg)
Literatura consultada
Fernandes-Junior & Konno 2017
Guillemin et al. 1830, p. 93 e t. 19 (protólogo)
Halford 1997
Tschá et al. 2002