Gavião-bombachinha-grande: sons
Contudo, usei o playback um pouco mais tarde, para melhorar minhas chances de tirar fotos. A ave mostrada acima foi fotografada quando respondeu a este playback. Trata-se do mesmo indivíduo que aquele na figura 2 da página principal.
(A) Este canto foi produzido por um gavião-bombachinha-grande que voou acima de mim, reagindo ao playback. Eu estive a 300-400 metros do ninho já mencionado. A amplitude da vocalização aumenta inicialmente e diminui depois, provavelmente em função da distância entre a ave em voo e meu microfone.
(B) Detalhes da área destacada em (A). As notas do canto de Accipiter bicolor soam como grasnidos. A base física disto são as muitas harmônicas pronunciadas em uma ampla faixa de frequências, neste exemplo, de 600-800 Hz (fundamental) até 14 kHz ou acima.
Canto espontâneo produzido por um gavão-bombachinha-grande (muito provavelmente o indivíduo da figura 1), quando me aproximei da árvore na copa da qual houve o ninho. Aparentemente, naquele momento, a ave estava sozinha perto do ninho. Cantou 3-4 vezes durante os 15 minutos que eu andei por lá. Canto h1759 foi dado quando a ave voou de uma árvore para outra.
Sons produzidos por um gavião-bombachinha-grande em resposta ao playback. Eu estava caminhando numa trilha a 150-200 metros do ninho, do qual eu naquele momento ainda não sabia. O gavião voou acima de mim, aparentemente procurando o "gavião" do playback, e deu repetidamente estas chamadas. O sonograma mostra as primeiras duas notas (rótulos c1 e c2) das quatro notas na gravação h1698. Suponho que estas vocalizações, que também ouvi em várias outras ocasiões, são chamadas de contato.
Também Pachyramphus polychopterus, Tolmomyias flaviventris, Vireo olivaceus e talvez Hemitriccus margaritaceiventer.
Chamadas espontâneas dadas perto do ninho, no amanhecer. As notas têm um tom mais agudo e brusco que aquelas da gravação h1698. Possivelmente, estas chamadas tenham outra função (alerta?).