Figura 1. O arapaçu-verde na foto está levantando voo, e na figura 2, ele já está no ar. Sua cabeça está virada e um pouco desfocada; no entanto, a imagem mostra nitidamente a coloração da plumagem das costas, das asas e das retrizes (detalhes na figura 3).

Hábitat e abundância: Na Caatinga arbórea secundária da Reserva Mãe-da-Lua, o arapaçu-verde é uma espécie muito comum.

Taxonomia: Atualmente, 15 subespécies são reconhecidas. A raça local seria reiseri, endêmica do nordeste brasileiro. Alguns autores propõem reconhecer reiseri como plena espécie, principalmente por causa das vocalizações e da coloração da plumagem (Marantz et al. 2003, Minns et al. 2010).

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Figura 2. Tirei esta foto em menos de um segundo depois da foto da figura 1. Parece que o arapaçu, para levantar voo, sai da árvore com um pulo para trás e passa o primeiro instante com a barriga virada para cima.

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Figura 3. Vista parcial, aumentada, da figura 1, para ilustrar a coloração das asas.

Segundo Ridgely & Tudor 2009, p. 316, e Marantz et al. 2003, p. 406, as asas do arapaçu-verde do nordeste (Sittasomus griseicapillus reiseri) são inteiramente ferrugíneas; contudo, pelo menos o indivíduo da foto tem algumas primárias com pontas escuras (o que concorda com a prancha 31/9 do HBW 8).

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